A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) inicia o ano de 2025 com dez cursos de profissionalização em andamento. A proposta abrange formações em áreas como construção civil, beleza, manutenção e serviço administrativo, com carga horária variando entre 16h e 60h. A previsão é que até o final de fevereiro, mais 100 jovens estejam habilitados para o mercado de trabalho e para o empreendedorismo.

A iniciativa está sendo realizada por meio de contratos firmados com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As formações estão em andamento ou terão início até o final de fevereiro, com destaque para pinturas de obras, escovista para cabelos, introdução à robótica, instalações hidráulicas para prédios, técnicas básicas de auxiliar administrativo e instalações de iluminação residencial.

“O curso está muito legal. Pensei que fosse difícil, mas estou gostando de aprender ‘coisas’ novas”, disse um socioeducando atendido pelo Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Porto Alegre (Case POA 2). Estudante do 1º ano do Ensino Médio, ele iniciou na última segunda-feira (6/1) o curso de instalação e manutenção de ar-condicionado. O jovem de 18 valorizou a oportunidade de aprender competências que estão em alta no mercado de trabalho. “É um conhecimento que pode me ajudar muito na busca por emprego”, finalizou.

As ações fazem parte dos contratos firmados em junho do ano passado. No total, a Fase está investindo R$ 350 mil para preparar cerca de 330 socioeducandos para o mercado de trabalho. Os 38 cursos também são destinados para o empreendedorismo em áreas como garçom, gastronomia e higienização.

Até o momento, 28 formações já foram concluídas, beneficiando 225 adolescentes e jovens adultos de unidades da capital e do interior no último semestre. “Nos meses de janeiro e fevereiro, concluiremos mais essa etapa, com mais 100 socioeducandos contemplados com os cursos de educação profissional”, comemorou a chefe do Núcleo de Profissionalização e Trabalho Educativo (NPTE), Lilian Locatelli. “A profissionalização é uma das principais ferramentas trabalhadas pela Fase em busca da ressocialização”, completou.