Escola Dom Antônio Zattera, do Case Pelotas, lança o livro “Paz, Justiça, Liberdade…”
Escolha do título foi realizada através de votação entre estudantes, professores e agentes socioeducadores
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A Escola Estadual de Ensino Médio Dom Antônio Zattera, localizada no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Pelotas, realizou nesta quarta-feira, 27, o lançamento de um livro intitulado “Paz, Justiça, Liberdade…”. A obra foi produzida com apoio do Case, da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Pelotas e Juizado Regional da Infância e Juventude.
Segundo os organizadores, o projeto foi idealizado no segundo semestre de 2021, com 39 alunos, com objetivo de captar as ideias e pensamentos dos estudantes, para que reflexões pudessem ficar registradas em um livro através de produções textuais diversas. “Este livro é fruto de um sonho da professora Márcia Frizzo Amaral, que foi abraçado pela escola, unidade e coordenadoria. Nasceu da observação diária dos professores, que perceberam a habilidade e competência expressiva de cada aluno em criar e produzir textos”, explicou a diretora da Escola Dom Antônio Zattera, Elizabeth Miller.
Durante o lançamento, acompanhado por alunos, professores, agentes socioeducadores e técnicos da unidade, participaram também a professora e idealizadora do livro, Márcia Frizzo Amaral, a diretora do Case Pelotas, Daiane Dias, a coordenadora da 5ª Coordenadoria Regional da Educação, Alice Maria Szezepanski, a coordenadora pedagógica da Fase, Clarissa Quadros, a chefe do Núcleo de Escolarização da Fase, Jamille dos Santos, e representando a Secretaria Estadual de Agricultura, parceira da escola, Neila Meio Vieira.
Um dos adolescentes envolvidos no projeto, disse que fazer parte do livro foi uma experiência muito positiva. “Escrevendo a gente não tem medo de falar nenhuma palavra e para mim foi tranquilo ter colocado os meus pensamentos em algo que pode incentivar muitas pessoas e também muitos jovens que se encontram privados de liberdade”.
Diretora do Case Pelotas, Daiane Dias, destacou que o hábito de escrever é também um ato de libertação, expressão e manifestação. “Momento de grande significado pessoal para nossos socioeducandos. Sem dúvida obtivemos um valoroso reconhecimento da importância da escolarização na socioeducação. O livro escrito pelos nossos jovens em cumprimento de medida socioeducativa fomenta a escrita, a literatura e, acima de tudo, a possibilidade e capacidade de autorreflexão”.
A escolha do título do livro foi realizada através de votação de estudantes, professores e agentes socioeducadores. Além de ser disponibilizado digitalmente para quem tiver interesse, todos que estiveram na cerimônia de lançamento também receberam exemplares.